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3/98 - Mais Treino

Um sabado com céu azul, saimos e fomos a motor do Iate até passar a ilha da Cotinga, quando levantamos as velas e fomos dando varias cambadas até a Ilha das Peças, aonde paramos um pouco para nadar. Seguimos depois velejando até perto de Guaraqueçaba quando acabou o vento e tivemos que ligar o motor novamente. O GPS funcionou perfeitamente e apesar do canal para Guaraqueçaba ser estreito fomos bem tranquilos. Ancoramos (com 2 âncoras) e testamos o bote inflável. Ótimo. Fomos até o cais e daí conhecemos a cidade (pequena mas simpática). Depois da janta em terra dormimos no barco. Estava muito quente e demorei uma enormidade para pegar no sono.

8/3/98

Saimos as 7 horas e fomos um pouco a motor e outro tanto velejando pois o vento estava inconstante. Chegamos na Ilha das Peças as 10 horas e ancoramos defronte o restaurante Teodoro Dias. Depois do almoço retornamos para o Iate Clube contra a maré que estava vazante e apesar da boa velocidade com relação à água nossa velocidade pelo GPS era de menos de 3 nós. Felizmente os temporais que víamos ao redor não nos alcançaram e depois de 3 apagadas do motor atracamos sem maiores problemas. Conversei com um mecânico do Iate para fazer uma revisão no motor pois não está confiável.


21/3/98 - Treino de novo!

Chegamos no Iate as 11 horas e ficamos fazendo manutenções no barco e nos cabos até de tarde. Depois fomos até a Ilha das Cobras passar a noite. De madrugada o barco garrou de novo e só conseguimos nos livrar a 30 metros das pedras. Talvez seja a posição em que o cabo da âncora sai do convés, pela borda e não pela proa. Da próxima vez vou mudar a saida do cabo para ver se funciona.

22/3/98

Domingo de manhã. Fomos até a Cotinga esperar o Fernando e a Maria que viriam de Joinville. Chegaram as 10 horas e fui busca-los com o bote inflável. Tres pessoas é realmente a lotação do bote!... Fomos almoçar na Ilha das Peças e depois tentamos chegar até o farol da Ilha do Mel, mas o vento ficou tão forte que tácitamente concordamos em voltar pois tive que desligar o piloto automático e assumir manualmente e haja força! Falta experiência no uso dos rizos da mestra e genoa menor. Acabamos chegando no Iate de noite e com chuva, o que prejudicou terrivelmente a visibilidade e não víamos as bóias que delimitam o canal da Cotinga até chegarmos a 20 metros delas. Acho que a Maria não vai querer saber de velejar por um bom tempo...


10/4/98 - Páscoa

Depois de ums fims de semana chuvosos, saimos novamente todo mundo junto. Antes soldei as peças que guiam a amarra da âncora na proa e que estavam quebradas. Agora o cabo sai pela proa e não pela borda: vamos ver se não garra mais. Ficamos velejando pela baia, dormindo uma vez na Ilha das Cobras e outra na Ilha das Peças. O tempo estava ótimo, com Sol mas sem estar muito quente. Só faltou gelo e refrigerante.
Fomos até o farol da Ilha do Mel, mas não ficamos porque o mar estava batendo muito e a Sabrina estava ficando assustada. Um dos lugares mais agradáveis de ficar é na Ilha das Cobras: água limpa e com um lado bem protegido. Fomos dar a volta na ilha de botinho e do outro lado começamos a ficar preocupados pois qualquer marola invade o bote. Dia 15 vou fazer a prova de Mestre Amador e se passar pretendemos ir até Capri no feriado de Tiradentes.


15/4/98 - Passei!!!!!!!!!!!!


18/4/98 - Paranaguá/Capri

Nossa primeira travessia! 52 milhas! 12 horas!!!!

Saimos as 4 da madrugada para aproveitarmos a maré vazante. Fomos eu, o Osny e o Tininho. A saida pela Galheta foi razoavel, mas depois que entramos na rota o vento aumentou bastante e o mar ficou bem agitado. Depois de um tempo colocamos a mestra no primeiro rizo e recolhemos metade da genoa. O Osni vomitou as tripas e ficou prostrado no cokpit. Pegamos 2 peixões no currico! Chegamos na entrada da baia de S. Francisco no fim da tarde e fomos motorando até o Iate Clube. A entrada é meio problemática e pedimos informação pelo radio de como passar as boias da entrada. A profundidade era de apenas 2.1 metros.

19 a 21/4/98

O Iate é muito bom e tivemos uma boa acolhida. O tempo se manteve ótimo e demos boas velejadas pela praia da Enseada e pela baia até S. Francisco... Água muito limpa e tivemos a companhia do Fernando e da Maria (pelo jeito não se assustou com a velejada do dia 22/3). Saimos dia 20 as 10 da noite em direção a Paranaguá. O vento estava fraco e orçamos com dificuldade. A noite estava muito escura e fiquei pensando no que aconteceria se caisse alguém na água. O Fernando sugeriu comprar uns bastões de luz química para distribuir para cada tripulante. Achei boa idéia, assim como ter mais de dois cintos de segurança e usar salvas-vidas quando no convés. O resultado é que eu e o Fernando praticamente não dormimos. De manhã pegamos outro peixe no currico. Quando chegamos na entrada da Galheta estava saindo um navio e tivemos que esperar. Chegamos no Iate de Paranaguá ao meio-dia, depois de 14 horas de viagem!


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