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E lá vamos nós passar mais seis meses em Angra... Êta vida difícil! 
Voltei à Marina Pirata's para fazer novo contrato pois preciso de uma base para deixar o barco quando vou à Curitiba além de ser um excelente lugar para se carregar as baterias, do barco e da tripulação. Fica na cidade, dentro de um Shopping Center com supermercado, internet, postos bancários, etc e tem a vantagem de ficar eqüidistante dos principais pontos de interesse nas ilhas.
A Cris veio passar férias no barco e acertamos a vinda dela de forma definitiva para bordo, depois de tudo acertado em casa. Conhecemos o pessoal de Curitiba do veleiro Luiza, participamos da regata de Caras e depois do Carnaval fomos à Curitiba pois desde o Natal que não ia ver a filharada. Dez dias depois estava de volta e fui buscar o barco no Bracuy, pois o havia deixado lá para fazer um novo doghouse e encomendado velas novas.
Enquanto a Cris não vinha, passei um tempo na Ilha Grande, um pouco no Sitio Forte, um pouco no Abraão, intercalado com os dias chuvosos que passava no Pirata's que ninguém é de ferro...
Na Páscoa a Cris veio com as filhas passar uns dias. A minha filha veio também e passamos vários dias pela IG, nos lugares conhecidos, praia de Lopes Mendes, Ilhas Botinas, etc. 
Fizemos também algumas trilhas, esporte que comecei a gostar e na Ilha Grande tem várias, de todos os níveis de dificuldade. 
Depois da volta deles, fui velejando até o Rio para a feira náutica, retornando 5 dias depois.
Finalmente em 21 de maio a Cris embarcou definitivamente e começamos os preparativos para mais uma subida ao Nordeste.  Apesar do meu contrato com a marina ir até o final de julho, saimos dia 12 de julho com destino ao Rio, Cris, a filha dela, Carolina e eu. Ficamos no Clube Naval (de novo...). Vários passeios, city tour no Rio,  e em Niteroi com a companhia da sempre simpática Suzy, do Samba. Aproveitei a estadia lá para trocar as gaiútas e todos os estais. Agora, de equipamentos para o barco, só falta a balsa e o Epirb.
Convidei o pessoal do grupo Altomar para compor a tripulação pois queríamos pelo menos mais dois tripulantes para a travessia Rio-Vitória, que a meu ver é a mais difícil da subida. Entre os candidatos escolhemos o Douglas que já havia velejado com o Redboy para Noronha, sua noiva Tatiana e o Jair, de Niterói. 
Saimos dia 27 de julho e foi uma viagem muito tranqüila apesar de termos sido quase atropelados por um rebocador fantasma entre Cabo Frio e Cabo de São Tomé. Estava uma escuridão terrível e o fantasma na nossa popa não respondia aos nossos chamados via VHF. Na dúvida, dei uma volta de 360 graus para bombordo, pois estava vendo a luz encarnada do miserável. No final da manobra ele estava na nossa proa e me preparei para disparar os torpedos, mas infelizmente não tinha nenhum... Chegamos em Vitória depois de 46 horas de viagem sendo apenas 10 de motor.
O pessoal voltou para casa e ficamos aguardando a chegada do meu filho Tininho e do Edson, de Brasília que iriam fazer a travessia até Santo André. 

Vejam o relato do Edson sobre a etapa Vitória - Abrolhos - Santo André clicando AQUI.

Santo André é muito legal, fica perto de Cabrália e Porto Seguro, com uma longa praia. O Edson voltou para Brasília e ficamos Cris, Tininho e eu. A próxima etapa será Ilhéus, pois o Tininho precisa pegar o avião para voltar à Curitiba antes do dia 13, primeiro aniversário do Mario Vinícius, filho dele.
Foi uma velejada tranqüila, 100 milhas, saida à tarde e chegada pela manhã seguinte, dia 11. Fizemos turnos de 2 por 4 horas, Tininho, a Cris, que está pegando confiança e eu.
Desembarca o Tininho e ficamos esperando condições favoráveis para irmos à Camamú. Enquanto esperamos vamos por terra à Itacaré pois não pretendemos entrar lá com o barco. Uma excursão contratada é uma boa forma de se conhecer lugares e cidades, pois se deixarmos para descobrir os detalhes por nós mesmos perderíamos muita coisa.
Assim conhecemos além das praias de Itacaré a cachoeira que fica na estrada a meio caminho entre Ilhéus e Itacaré.
Seguimos no dia seguinte para Camamú. Saimos de manhã cedo, pois queríamos fazer o trajeto de 60 milhas de dia. Como o vento estava muito fraco, motoramos a maior parte do tempo. No caminho conseguimos a melhor fotografia de baleia até agora, apesar de ainda estar meio longe.



Chegamos em Camamú antes do horário previsto. Lá já estava o veleiro Sabadear, que havíamos encontrado em Vitória, Abrolhos, Santo André e Ilhéus. Até parecia coisa combinada!
O tempo piora e pelo jeito vamos ter que ficar aqui mais do que o previsto. Aproveitamos para ir até Maraú, 13 milhas para dentro da baía onde pernoitamos e no dia seguinte fomos com um barco local até a cachoeira de Tremembé. Lugar imperdível!

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